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Ter ou não ter: eis a questão!

É comum ouvir em diversos ambientes que todo mundo tem seu preço ou que ser corrupto é algo que faz parte de nossa natureza. Outros, como o filósofo que cito abaixo, no entanto, discordariam desse ponto de vista, jogariam a culpa na cultura. Qual é a verdade?

“O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”
(Jean-Jacques Rousseau)

Há quem defenda que o homem nasça neutro, mas para esse texto e efeitos práticos, isso não importa muito. O meu objetivo aqui é mostrar como algumas crenças nos definem catastroficamente e algumas delas estão tão arraigadas em tradições muito antigas, que muitas vezes podemos ignorar sua origem.

A principal crença que quero discutir é como a incompatibilidade entre riqueza e felicidade pode ser uma delas e nem nos damos conta que podermos ter esse conflito interno.

Nossas crenças nos definem

Durante muito tempo recebemos um bombardeio de crenças que podem nos ajudar por um lado, mas nos atrapalhar por outro. Isso acontece mesmo que ainda não tenhamos nos dado conta disso. Cada um de nós, sem exceção, além da carga genética que dá as bases de quem nós somos, predizendo as tendências fisiológicas, somos formados em ambientes.

Naturalmente, cada ambiente é diverso. A cultura do(s) lugar(es) que fomos criados, principalmente nos primeiros anos de nossas vidas até início da vida adulta, tem significativa influência em como pensamos. Diferentes crenças são compartilhadas. Invariavelmente, ao aprendermos as tarefas mais básicas que sejam, escutamos também algumas recomendações. Alguns exemplos comuns de crenças repassadas dentro da cultura brasileira:

– Cuidado com a friagem, não vá tomar vento nas costas!
– Não tome banho depois de comer senão terá uma indigestão.
– Para que você está comendo tanto abacaxi? Vai ficar cheio de afta!

Sem contar com a recomendação de vó campeã nas casas brasileiras: