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Como a motivação pode te levar ao fracasso

China, 1385. Sua espada foi embainhada junto com uma inspiração bem funda e consciente. Expiração mentalizada. Fez isso com determinação. Conferiu todo seu equipamento – estava pronto para a emboscada. Seu pelotão iria fazer um ataque surpresa ao inimigo. Já entardecia e uma longa caminhada por uma mata não explorada os aguardavam. Seu nome era Hong Liu.

A estratégia de seu general era interessante e uma excelente aposta. Há 5 dias ininterruptos a tropa do exército estudava o inimigo. Durante a Dinastia Ming, o exército se ocupava em apaziguar rebeliões de camponeses que se formavam contra o império. Geralmente as rebeliões eram motivadas por filósofos, os quais não reconheciam o governo.

Na estratégia, Liu tinha um papel fundamental. Era um dos guerreiros mais bem treinados. O terreno daquela operação não era favorável ao exército e nem mesmo o número de combatentes. Os camponeses haviam se reunido com muita força, energia e motivação. O intuito, afinal, era a revolução.

O general, então, decidiu a forma e momento do ataque: seria à noite, pelos flancos, após os dois peritos em infiltração atearem fogo nas principais edificações da entrada. Isso chamaria a atenção do inimigo. O exército era treinado e preparado para cada função dali em diante. Um a um, os cidadãos daquela vila foram ao chão junto com seus gritos de raiva segurando suas armas e tochas acesas – pareciam nem mesmo se importar com a morte, tamanha era sede de batalha.

Raiva Quem te irrita te domina

Raiva: quem te irrita, te domina!

Shakespeare disse: a raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram. Eu digo: ele não poderia estar mais certo.

Faça uma lista das pessoas e coisas que mais te irritam, que te fazem muita raiva. Vai lá, sério! Antes de ler o texto, pegue uma folha de papel ou abra um bloco de notas e escreva pelo menos as cinco coisas e pessoas que mais te tiram do sério. Fechar os olhos e respirar bem fundo, esperando calmamente para que a lista venha a sua mente pode ajudar.

Comentei aqui uma vez sobre aquele jogo que te leva a seguinte situação: quanto mais você erra, mais você erra de tão nervoso. É tanto nervosismo que muitas das vezes a desistência vira sua única opção. Isso quando você não resolve bater em alguém ou jogar algo no chão. Hoje quero falar um pouco sobre o mecanismo desse sentimento que parece ser um dos mais (des)controladores da paz humana.

Quem tem cérebro tem medo!

Estão todos os colegas me olhando e chegou a hora de fazer o discurso! O momento é esse. Mas espere só um minuto! Talvez eu não saiba sobre esse assunto tão bem assim. Será que eu me preparei o suficiente? Eu não sei tudo e sempre tem alguém para fazer uma pergunta mais profunda. E se eu gaguejar logo de primeira? Ou se começar bem e logo depois começar a engasgar? Medo.

Se você já passou por momentos como esse, esse texto é para você. Essas e outras dúvidas gritando em nossa mente quase que impostas como certezas pelo inconsciente começam a surgir em nossa cabeça desembestada como uma enxurrada na primeira pessoa do singular.

Uma sensação estranha, mas que a gente conhece muito bem. A sensação começa a tomar conta do nosso corpo e mais e mais perguntas vão surgindo, tão rápidas que não dá tempo nem de responder uma sequer. São apenas dúvidas: será que dessa vez essa sensação vai passar?