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Onde você deixou suas âncoras?

As âncoras nos ligam a lugares comuns

Ele batalhou duro por todos aqueles anos. Tinha consciência de que aquele era o momento! Já não aguentava mais aquele emprego chato e contava ansiosamente cada minuto esperando por cada sexta-feira que apontava no horizonte da semana. O despertador parecia um trompete de quartel general e não importava quão suave era a música escolhida por ele no smartphone para acordá-lo. Não era justo! Tudo que ele mais queria era acertar aquele projeto e sair dali!

Preparou a reunião com os investidores, tudo estava milimetricamente pensado. Não podia falhar! Se dirigiu ao prédio imponente da Avenida Brasil com seu terno e gravata cuidadosamente escolhidos. O perfume certo, bem leve para não chamar muita atenção, mas com um tom amadeirado para passar a seriedade que um homem precisa. Estava confiante.

Ao se aproximar do prédio, logo antes de atravessar a garagem, escutou o som da campainha alertando para a saída de um veículo do edifício. De repente, algo muito estranho aconteceu! O som da campainha o levou, em suas memórias, ao tempo de escola. Sem que ele percebesse, o foco da reunião já havia virado um conto de fadas. A quadra do colégio, as brincadeiras, os apelidos, as meninas e as vergonhas de adolescente se fizeram presente.

No meio do devaneio um leve tropeço. Uma bonita mulher viu a cena e deu uma risada – uma leve vergonha. Aquilo foi estranho, mas ele decidiu largar pra lá. Ou pelo menso tentou! Era uma reunião importante afinal. Só que ele não era mais o mesmo e um frio na barriga tomou conta de seu corpo. Já não controlava mais seu medo. Só conseguia pensar em não ser reprovado em mais uma prova de sua vida!

Ambiente – 1º Nível Neurológico

Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.

Algumas pessoas da Lista VIP me solicitou uma rápida passagem pelos níveis neurológicos. Eu particularmente achei interessantíssimo a oportunidade, pois irá ajudar em muitos assuntos que abordaremos no futuro, por isso decidi ir um pouco além! Irei falar um pouco do primeiro nível neurológico, onde tudo começa: o ambiente.

Atenção! Fica aqui um alerta de que, se você é daquele tipo de pessoa convicto de que sua percepção da vida é a mais correta dentre a maioria das pessoas ao seu redor, você corre o risco de se tornar alguém mais inteligente ao final desse artigo, pois suas projeções irão melhorar consideravelmente ao perceber que seu raciocínio e percepção é extremamente dependente de variáveis que mesmo nenhum computador quântico pode ter, as experiências únicas de cada um. Claro! Irá depender também de sua humildade.

Albert Einstein, autor  da frase que abre esse texto, sábio e reconhecido, deixou o planeta Terra aos 76 anos após seus brilhantes anos escolares e acadêmicos – ao contrário do que dizem os boatos, Einstein nunca foi mal aluno. Entendeu e explicou que os níveis de um problema exercem influência sobre outros níveis, onde a busca de sua solução no nível errado é um erro.

Resumindo, é impossível resolver um problema de identidade simplesmente ressignificando o comportamento. Para mudar o pau que nasce torto, não basta mudar seu comportamento! O dono da crença que deu origem ao ditado que diz que o pau continuará torto percebeu isso muito bem. Mudar a crença seria um bom começo para resolver um problema de identidade, mas ainda sim não seria suficiente para resolvê-lo, pois seu nível ainda  não é a identidade! O que deveria ser feito então?

Humildade não é subserviência

Para ser honesto, não me sinto o maior ídolo brasileiro. Não me sinto uma pessoa tão importante assim para merecer uma festa durante uma noite toda no Brasil.

Olá! Rogério Braga aqui.

É com essa humilde frase de nada mais nada menos que Ayrton Senna ao se sagrar tricampeão mundial de Fórmula 1 que eu começo o post de hoje. O assunto que passa diante dos nossos olhos de uma maneira muito sutil, mas que acaba fazendo toda diferença na nossa sociedade. Antes de abordar o assunto diretamente, gostaria de passar brevemente por uma história que acontece no dia a dia brasileiro, e seu significado passa muitas vezes desapercebido.

A CENA:

Uma faculdade em uma cidade qualquer. Um curso de humanas ou gerenciais qualquer. Aula de sociologia, filosofia ou algo do gênero. Sexta-feira, segunda de duas aulas existentes no turno da noite. Matriculados na matéria: aproximadamente 40 alunos. Presentes no dia: 35, dos quais 28 estão na mesa do bar ao lado da faculdade. O professor liberou a chamada, pois ele parte do pressuposto que só dará aula para quem está afim de estudar.

A ANÁLISE:

Você deve estar pensando que vou criticar algum elemento da cena, mas não! Essa análise vou deixar para você. Convido primeiramente analisar o sentimento que você teve em relação à cena. Em seguida irei te perguntar:

Descubra o segredo da produtividade!

Peter Drucker disse certa vez: Nada é menos produtivo do que tornar eficiente algo que nem deveria ser feito.

Muitas pessoas pecam na produtividade, pois desconhecem algo que os administradores chamam de organização, sistemas e métodos, além de um controle emocional mal desenvolvido. Ambos temas individuais e intransferíveis. Se alguém te falou que o grande problema de produtividade são as redes sociais, peço para reavaliar sua opinião sobre o que te falaram, afinal as redes sociais, assim como vários outros aplicativos e dispositivos tecnológicos podem tanto te atrasar quanto te ajudar, o que define é sua atitude de como usar as ferramentas. O mal uso pode te jogar naquela preguiça eterna ou em uma correria absurda e isso, sim, tem consequências emocionais terríveis. É como tentar tirar um parafuso Philips com uma chave Allen.

Certa vez tive que decorar um discurso de um dia para o outro, pois tinha que apresentá-lo no outro dia. Foi difícil, tive que gastar uma tremenda energia para fazer bem meu trabalho. Mesmo tudo tendo dado certo naquela ocasião, percebi que após algumas poucas semanas eu não sabia mais o texto. Lembrava vagamente de algumas frases soltas e palavras que estavam presentes. Comecei a refletir o porquê disso acontecer, já que a música Faroeste de Caboclo ainda saía de cabo a rabo depois de anos que eu a havia decorado. A resposta pode parecer óbvia, mas não é óbvio o porquê de muitas vezes não levarmos esses insights para a vida afora. É bem mais fácil decorar uma música devagarinho durante várias semanas e meses do que tirar uma tarde de domingo para tentar decorá-la de uma vez só. Parece que o resultado é o mesmo, mas não é. Se você quer saber qual é a semente que te leva à produtividade continue lendo!