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Raiva

malicia

Malícia não é Maldade

Pedro tinha 14 anos quando se apaixonou por Mariana. Ela era linda. Já moça e seus olhos puxados, quadril largo e cintura fina. Um rosto que foi desenhado por anjos. Ela entrou na sala de aula. Ele já estava sentado em seu primeiro dia na turma e, como sempre, um pouco distraído… cabeça nas nuvens. Não conhecia ninguém e apenas observava os outros meninos brincarem. Algumas duplas de meninas cochichavam olhando para ele. Ele não quis mais olhá-las. Faltou coragem. Mariana se sentou à sua frente e logo seu coração bateu diferente. Foi amor a primeiro tudo.

O tempo se passou durante aquele ano e ele se tornou um grande amigo de Mariana. Sua falta de malícia não revelou algo que ele deveria ter percebido, mas não. Havia algo que a tinha deixado mais leve depois de algum tempo, mais feliz… O desinformado Pedro havia achado o máximo suas sutis mudanças e ainda jurava que só ele havia percebido, pois só quem ama de verdade pode notar tais coisas. Até que um dia, como um cruzado no queixo, ela conta a história de João Flávio – Cruzado? Nada! Um tiro no coração. O velhaco era nada mais nada menos que seu namoradinho do interior.

Como ele não sabia desse pulha antes? Eram melhores amigos, ora bolas! Ela já devia ter falado. Ela não poderia fazer isso! Mariana era o amor de sua vida. Seriam eternamente um casal perfeito. Quem diabos é esse calhorda?

Raiva, muita raiva

Raiva Quem te irrita te domina

Raiva: quem te irrita, te domina!

Shakespeare disse: a raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram. Eu digo: ele não poderia estar mais certo.

Faça uma lista das pessoas e coisas que mais te irritam, que te fazem muita raiva. Vai lá, sério! Antes de ler o texto, pegue uma folha de papel ou abra um bloco de notas e escreva pelo menos as cinco coisas e pessoas que mais te tiram do sério. Fechar os olhos e respirar bem fundo, esperando calmamente para que a lista venha a sua mente pode ajudar.

Comentei aqui uma vez sobre aquele jogo que te leva a seguinte situação: quanto mais você erra, mais você erra de tão nervoso. É tanto nervosismo que muitas das vezes a desistência vira sua única opção. Isso quando você não resolve bater em alguém ou jogar algo no chão. Hoje quero falar um pouco sobre o mecanismo desse sentimento que parece ser um dos mais (des)controladores da paz humana.