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Fabrique seu próprio estimulante

O projeto corre a mil! As coisas vão bem e tudo está fluindo. As conversas com as pessoas certas te motivam de uma maneira espetacular. Uma ideia que você queria que desse certo mais do que ninguém. Porém, por alguma razão inexplicável o tempo foi passando, passando e nada dos resultados…

Mas calma! Foi só um desabafo. O relógio continua a girar. Vamos lá! Ainda há tempo. Você continua com muita energia, coisa que você tem de sobra. Aquele motivo é seu! Nada pode te tirar. Dias, semanas… Quando começa a entrar na escala dos meses, nossa! Três meses e nada! Você vai murchando… Murchando…

Masturbação Mental

Você acorda naquela manhã de segunda-feira e se prepara mentalmente: – Essa semana vai ser diferente. Vou realizar tudo aquilo que há tempos me propus a fazer, mas que ainda não saiu do papel. Seja por estar com o trabalho meio apertado, amigos cobrando presença ou seu amor pedindo atenção. Você enrolou um pouco para começar aquele plano que vinha maquinando por meses, mas agora vai!

O dia amanhece, um bom banho mentalizando tudo o que você irá executar durante a semana: os horários, as maneiras, aquele momento que você vai vibrar, a alegria de curtir o merecido descanso na sexta-feira imerso no sentimento pela primeira missão cumprida. O primeiro passo de uma longa jornada pela frente.

Ainda é cedo. Você sai, se enxuga… começa a rotina. Liga o celular e, claro, muitas imagens, vídeos e links. Alguns são atualizações daquele site com todas as dicas que irão te levar ao sucesso. O título perfeito para aquele momento de construção: “As 7 maneiras infalíveis para se chegar ao sucesso”.

Há algo de podre no reino da Dinamarca

Um dia, um sujeito simples, mas de muita energia, decidiu largar um concurso público para buscar um sonho de adolescente. Em toda sua juventude escutou que os melhores empregos eram os conquistados por meio de concursos públicos, pois davam a estabilidade a quem quer que fosse. Só que depois de se desestabilizar emocionalmente por completo mergulhado na mentalidade e cultura do serviço público brasileiro, ele decidiu dar um bico na mesa. Esse cara sou eu.