Humildade não é subserviência

Para ser honesto, não me sinto o maior ídolo brasileiro. Não me sinto uma pessoa tão importante assim para merecer uma festa durante uma noite toda no Brasil.

Olá! Rogério Braga aqui.

É com essa humilde frase de nada mais nada menos que Ayrton Senna ao se sagrar tricampeão mundial de Fórmula 1 que eu começo o post de hoje. O assunto que passa diante dos nossos olhos de uma maneira muito sutil, mas que acaba fazendo toda diferença na nossa sociedade. Antes de abordar o assunto diretamente, gostaria de passar brevemente por uma história que acontece no dia a dia brasileiro, e seu significado passa muitas vezes desapercebido.

A CENA:

Uma faculdade em uma cidade qualquer. Um curso de humanas ou gerenciais qualquer. Aula de sociologia, filosofia ou algo do gênero. Sexta-feira, segunda de duas aulas existentes no turno da noite. Matriculados na matéria: aproximadamente 40 alunos. Presentes no dia: 35, dos quais 28 estão na mesa do bar ao lado da faculdade. O professor liberou a chamada, pois ele parte do pressuposto que só dará aula para quem está afim de estudar.

A ANÁLISE:

Você deve estar pensando que vou criticar algum elemento da cena, mas não! Essa análise vou deixar para você. Convido primeiramente analisar o sentimento que você teve em relação à cena. Em seguida irei te perguntar:

Descubra o segredo da produtividade!

Peter Drucker disse certa vez: Nada é menos produtivo do que tornar eficiente algo que nem deveria ser feito.

Muitas pessoas pecam na produtividade, pois desconhecem algo que os administradores chamam de organização, sistemas e métodos, além de um controle emocional mal desenvolvido. Ambos temas individuais e intransferíveis. Se alguém te falou que o grande problema de produtividade são as redes sociais, peço para reavaliar sua opinião sobre o que te falaram, afinal as redes sociais, assim como vários outros aplicativos e dispositivos tecnológicos podem tanto te atrasar quanto te ajudar, o que define é sua atitude de como usar as ferramentas. O mal uso pode te jogar naquela preguiça eterna ou em uma correria absurda e isso, sim, tem consequências emocionais terríveis. É como tentar tirar um parafuso Philips com uma chave Allen.

Certa vez tive que decorar um discurso de um dia para o outro, pois tinha que apresentá-lo no outro dia. Foi difícil, tive que gastar uma tremenda energia para fazer bem meu trabalho. Mesmo tudo tendo dado certo naquela ocasião, percebi que após algumas poucas semanas eu não sabia mais o texto. Lembrava vagamente de algumas frases soltas e palavras que estavam presentes. Comecei a refletir o porquê disso acontecer, já que a música Faroeste de Caboclo ainda saía de cabo a rabo depois de anos que eu a havia decorado. A resposta pode parecer óbvia, mas não é óbvio o porquê de muitas vezes não levarmos esses insights para a vida afora. É bem mais fácil decorar uma música devagarinho durante várias semanas e meses do que tirar uma tarde de domingo para tentar decorá-la de uma vez só. Parece que o resultado é o mesmo, mas não é. Se você quer saber qual é a semente que te leva à produtividade continue lendo!

malicia

Malícia não é Maldade

Pedro tinha 14 anos quando se apaixonou por Mariana. Ela era linda. Já moça e seus olhos puxados, quadril largo e cintura fina. Um rosto que foi desenhado por anjos. Ela entrou na sala de aula. Ele já estava sentado em seu primeiro dia na turma e, como sempre, um pouco distraído… cabeça nas nuvens. Não conhecia ninguém e apenas observava os outros meninos brincarem. Algumas duplas de meninas cochichavam olhando para ele. Ele não quis mais olhá-las. Faltou coragem. Mariana se sentou à sua frente e logo seu coração bateu diferente. Foi amor a primeiro tudo.

O tempo se passou durante aquele ano e ele se tornou um grande amigo de Mariana. Sua falta de malícia não revelou algo que ele deveria ter percebido, mas não. Havia algo que a tinha deixado mais leve depois de algum tempo, mais feliz… O desinformado Pedro havia achado o máximo suas sutis mudanças e ainda jurava que só ele havia percebido, pois só quem ama de verdade pode notar tais coisas. Até que um dia, como um cruzado no queixo, ela conta a história de João Flávio – Cruzado? Nada! Um tiro no coração. O velhaco era nada mais nada menos que seu namoradinho do interior.

Como ele não sabia desse pulha antes? Eram melhores amigos, ora bolas! Ela já devia ter falado. Ela não poderia fazer isso! Mariana era o amor de sua vida. Seriam eternamente um casal perfeito. Quem diabos é esse calhorda?

Raiva, muita raiva

sono

Sono: 5 coisas que você deveria saber

Há mais sabedoria em dormir bem do que em levantar sem dívidas por dormir sem jantar, já disse o ditado judaico. O sono, como é do saber comum, é extremamente importante para a recuperação da saúde, principalmente em situação de doença. Sua privação pode afetar a regeneração celular assim como a total recuperação da função imunitária.

Quando o vigor da juventude ainda pulsa pelas artérias, é comum acreditar que é possível ir para baladas quase todos os dias e ainda assim conseguir trabalhar tranquilamente no outro dia, mas isso tem um custo de longo prazo. Não quero atrapalhar sua balada, mas verdade seja dita.

Mesmo sabendo que é possível, quem já passou por essa fase da vida percebe nitidamente que há uma certa sobrecarga ao se fazer isso. É comum jovens, mesmo cansados, não terem tanta consciência disso por se apoiarem no poder de regeneração que ainda se faz presente. De qualquer maneira, a escolha é do dono do corpo e a responsabilidade das consequências também. Ainda assim, talvez várias coisas que escutamos quase como um mantra como, por exemplo, “precisamos de 8 horas por noite” pode não ser bem assim.

Raiva Quem te irrita te domina

Raiva: quem te irrita, te domina!

Shakespeare disse: a raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram. Eu digo: ele não poderia estar mais certo.

Faça uma lista das pessoas e coisas que mais te irritam, que te fazem muita raiva. Vai lá, sério! Antes de ler o texto, pegue uma folha de papel ou abra um bloco de notas e escreva pelo menos as cinco coisas e pessoas que mais te tiram do sério. Fechar os olhos e respirar bem fundo, esperando calmamente para que a lista venha a sua mente pode ajudar.

Comentei aqui uma vez sobre aquele jogo que te leva a seguinte situação: quanto mais você erra, mais você erra de tão nervoso. É tanto nervosismo que muitas das vezes a desistência vira sua única opção. Isso quando você não resolve bater em alguém ou jogar algo no chão. Hoje quero falar um pouco sobre o mecanismo desse sentimento que parece ser um dos mais (des)controladores da paz humana.