Família: o pilar mais importante da sociedade

Família é onde nossa história começa

Não importa se você gosta, se não gosta, se critica e/ou se ama sua família, o que importa é o que você fará por ela a partir de agora. Hoje irei falar de uma visão, talvez particular, de algo que considero de uma importância ímpar na construção da sociedade.

Compreendo que nem todos enxerguem da mesma maneira e se afastam de suas famílias. Isso acontece com algumas pessoas até mesmo apenas no campo emocional, sem que haja nenhuma culpa ou remorso, mesmo que ainda presentes nas festas de fim de ano.

No momento em que eu escrevo esse texto é aniversário do meu pai. Já fiquei 3 anos sem falar com o velho. Foi tenso! Entendo que aquele momento foi importante pra nós dois, mas hoje entendo que o acontecido foi um desdobramento de um despreparo inconsciente que se desenvolveu antes mesmo de eu nascer.

Me refiro à cultura familiar. Na ocasião, foram duas mentalidades diferentes que cultivaram por anos certa linguística, que ajudava o desenvolvimento do raciocínio lógico, mas que empobrecia todo o desenvolvimento emocional em sua maneira de expressar.

Deixemos as culpas de lado, mas não podemos ignorar as responsabilidades. O desgaste emocional familiar foi tanto, que em um determinado momento somente o afastamento para dar conta de tanto orgulho! Você sabe por que essa cena se repete por várias casas brasileiras?

Existem mais anjos que demônios!

“Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam.”

Clarice, tinha razão! Se demônios existem, é óbvio que anjos também! Falamos sobre os nossos demônios na semana passada e você pôde perceber como eles se manifestam em nossas mentes. Da mesma maneira que conversamos naquele texto, não estamos aqui tentando provar por jogo semântico qualquer evento metafísico que possa existir, mesmo que sua crença seja a de que espíritos existem e apenas não foram provados pela ciência ainda. Estamos apenas fazendo uma metáfora da maneira que nossa mente nos trata! Ok?

Temos culturalmente a mania dicotômica do bem e do mal e isso possui inúmeras justificativas, que inclusive recebem várias críticas pelos filósofos de plantão. Não vamos debater isso, vamos apenas partir dessa dicotomia para perceber algo aqui: se não fossem os anjos, nós humanos não estaríamos vivos. Você faz ideia do porquê?

Sim! Demônios existem…

Demônios estão mais presentes em sua vida do que você possa imaginar.

Independentemente de qualquer crença religiosa, venho falar de uma experiência que você já passou, provavelmente passará novamente e pode estar mais presente em sua vida do que você possa imaginar. Só cabe a você a maneira com que resolverá essa situação, além da velocidade com que encara seus demônios.

Se lembra daquele dia que estava sem ninguém por perto, em um lugar escuro que te fez, em um determinado momento, ver em meio a sombra e penumbra formas de algo ou alguém e, de repente, uma descarga de adrenalina correu por suas veias, te levando a um acesso de medo surreal?

Talvez naquela ocasião você tenha sido corrido, talvez você não tenha feito absolutamente nada, paralisado! Ou mesmo corrido em direção ao desconhecido para encher de porrada!

Perceba que tal situação foi criada somente por você. O esclarecimento somente ocorreu depois que soube dos verdadeiros fatos, experimentado alívio, inclusive com risadas talvez.

É comum uma sensação de “eu me enganei dessa vez, mas foi tão real que pode ser verdade no futuro” passar por desapercebido. Você pode não ter internalizado o real sentido das sensações que viveu, mas são aí que se manifestam os piores demônios!

Ambiente – 1º Nível Neurológico

Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.

Algumas pessoas da Lista VIP me solicitou uma rápida passagem pelos níveis neurológicos. Eu particularmente achei interessantíssimo a oportunidade, pois irá ajudar em muitos assuntos que abordaremos no futuro, por isso decidi ir um pouco além! Irei falar um pouco do primeiro nível neurológico, onde tudo começa: o ambiente.

Atenção! Fica aqui um alerta de que, se você é daquele tipo de pessoa convicto de que sua percepção da vida é a mais correta dentre a maioria das pessoas ao seu redor, você corre o risco de se tornar alguém mais inteligente ao final desse artigo, pois suas projeções irão melhorar consideravelmente ao perceber que seu raciocínio e percepção é extremamente dependente de variáveis que mesmo nenhum computador quântico pode ter, as experiências únicas de cada um. Claro! Irá depender também de sua humildade.

Albert Einstein, autor  da frase que abre esse texto, sábio e reconhecido, deixou o planeta Terra aos 76 anos após seus brilhantes anos escolares e acadêmicos – ao contrário do que dizem os boatos, Einstein nunca foi mal aluno. Entendeu e explicou que os níveis de um problema exercem influência sobre outros níveis, onde a busca de sua solução no nível errado é um erro.

Resumindo, é impossível resolver um problema de identidade simplesmente ressignificando o comportamento. Para mudar o pau que nasce torto, não basta mudar seu comportamento! O dono da crença que deu origem ao ditado que diz que o pau continuará torto percebeu isso muito bem. Mudar a crença seria um bom começo para resolver um problema de identidade, mas ainda sim não seria suficiente para resolvê-lo, pois seu nível ainda  não é a identidade! O que deveria ser feito então?

Os Rituais que você nem sabe que tem

Sem rituais ou superstições, o ano novo será apenas aquilo que fizermos dele.

Hoje é curtinho, pra colocar você para pensar de uma maneira que talvez você não tenha pensado. Todos nós temos rituais e mesmo quem vive pensando consigo o contrário e que o ano novo e outras datas comemorativas sejam apenas mais um dia como qualquer outro, além de achar tudo isso uma bobagem tem seu ritual ceticista! Muito chato na opinião de várias pessoas por sinal, mas tudo bem! Se você é um desses, saiba que você tem razão! Mas saiba que esse pode ser o ponto onde você pode começar a trabalhar algo e vou explicar o porquê.